VIABILIDADE DE Escherichia coli PRODUTORA DE TOXINA SHIGA (STEC) NÃO-O157 EM QUEIJO TIPO MINAS FRESCAL.
Peters Pigatto, CarolinePablo Schocken-Iturrino, RubénMaria Telles Fadel-Pichetch, CyntiaPriscila Chioda, TammyVittori, JulianoMoacir Marin, José
Escherichia coli, produtora de toxina Shiga (STEC), um patógeno emergente capaz de causar diarreia, colite hemorrágica e síndrome hemolítica urêmica em humanos, representa um grave problema de saúde pública em todo o mundo. O principal reservatório de STEC são os bovinos. STEC são transmitidas aos humanos, principalmente através de alimentos contaminados, destacando-se aqueles de origem bovina como carne, leite e seus derivados. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade de STEC não-O157 em queijo minas frescal preparado com leite artificialmente contaminado com diferentes cepas dessas bactérias. Os queijos foram mantidos a 4C e analisados no 1º, 2º, 4º, 6º e 10º dias de estocagem. As cepas de STEC mantiveram-se viáveis em 100% (32/32) dos queijos mantidos sob refrigeração por até dez dias. Os resultados mostram que o queijo minas pode ser veículo de transmissão de STEC. Recomenda-se a adoção de métodos higiênicos e sanitários desde a ordenha até o processo de produção do queijo para reduzir a possibilidade de contaminação com STEC.PALAVRAS-CHAVES: PCR, queijo minas, segurança alimentar, STEC.
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