RESISTÊNCIA AOS ANTI-HELMÍNTICOS BENZIMIDAZÓIS EM NEMATÓIDES GASTRINTESTINAIS DE PEQUENOS RUMINANTES DO SEMIÁRIDO NORDESTINO BRASILEIRO
Carolina Fonseca Lindoso Melo, AnaMaria Leal Bevilaqua, ClaudiaFeitosa Reis, Iarle
A resistência a anti-helmínticos benzimidazóis é relatada como um antigo e persistente problema em diversas partes do mundo. O desenvolvimento da resistência depende da presença de promotores, os quais podem ser fatores operacionais, genéticos e bioecológicos. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência da resistência a anti-helmínticos benzimidazóis e estudar algumas variáveis associadas ao desenvolvimento da resistência em fazenda de criações de pequenos ruminantes numa área semiárida do Nordeste brasileiro. O trabalho foi realizado em 25 fazendas de ovinos e caprinos localizadas nos municípios de Limoeiro do Norte, Palhano, Jaguaruana, Itaiçaba, Aracati, Alto Santo, Morada Nova e Jaguaribe, no estado do Ceará, Brasil. O procedimento usado para detectar nematoides resistentes a anti-helmínticos foi o teste de redução na contagem de ovos nas fezes. Além disso, aplicou-se um questionário sobre práticas de manejo, infraestrutura, utilização de anti-helmínticos, estado sanitário do rebanho e assistência veterinária. Analisaram-se os dados mediante a utilização do programa estatístico RESO e os questionários por meio da correlação de Spearman e GLM simples. Nas fazendas de ovinos, a prevalência da resistência a benzimidazóis foi de 88% e em fazendas de caprinos de 87,5%. Em fazendas de ovinos e caprinos, Haemonchus spp. foi o gênero mais prevalente, seguido de Tric
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