Controle de helmintosporiose em milho pipoca com a aplicação de fungicidas em diferentes épocas
Henriques, Marcos JardelOliveira Neto, Antonio Mendes deGuerra, NaiaraOliveira, Nádia Cristina deCamacho, Lucas Rafael de SouzaGonzatto Junior, Oilson Alberto
A cultura do milho pipoca é extremamente suscetível a doenças foliares, que ao incidirem nas plantas,diminuem a área fotossintética, reduzindo consideravelmente a produção. Apesar de existirem fungicidasregistrados para o controle destas doenças no milho (Zea mays), ainda há dúvidas de quais fungicidas e emquais épocas aplicar o produto para uma maior eficiência no controle. Objetivou-se neste trabalho avaliar odesempenho de três fungicidas (piraclostrobina + epoxiconazol a 0,75 L p.c. ha-1, trifloxistrobina +protioconazol a 1,00 L p.c. ha-1e carbendazim + tebuconazol + cresoxim-metílico a 0,5 L p.c. ha-1, além deuma testemunha) no controle da helmintosporiose. Os fungicidas foram aplicados em quatro estádiosfenológicos da cultura do milho pipoca: V8, VT, R2 e em V8 e R2, totalizando 16 tratamentos, com seisrepetições. O ensaio foi realizado no ano agrícola 2012/2013 no Campus da Faculdade Integrado de CampoMourão-PR. Utilizou-se o delineamento em faixa com parcelas subdivididas. Neste ensaio foram avaliadas:a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), altura de plantas e de inserção de espiga, númerode fileiras de grãos e número de grãos na fileira, produção por planta e capacidade de expansão. Verificouseuma tendência de menor AACPD com os tratamentos fungicidas piraclostrobina + epoxiconazol paratodas as épocas de aplicação comparadas aos demais tratamentos avaliados. Porém, as menores AACPDforam observadas com a aplicação dos fungicidas piraclostrobina + epoxiconazol e carbendazim +tebuconazol + cresoxim-metílico aplicados em V8 e R2.
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