Degradabilidade ruminal do farelo de algodäo e da soja crua em bovinos recebendo bagaço de cana-de-açúcar submetido a tratamentos alcalinos
Morgulis, S. C. FLucci, C. de SMelotti, L
Foram utilizados 6 bovinos machos, mestiços, com 420 kg de peso vivo, dotados de fístula ruminal, para comparar a degradabilidade dos farelos de algodäo e do gräo de soja cru, em raçöes que continham 60 por cento de matéria seca como volumoso de bagaço de cana-de-açúcar tratado por: A) soluçäo de soda a 2 por cento; B) soluçäo de cinzas de madeira a 30 por cento; e C) água. Os tratamentos foram feitos por imersäo de bagaço nos líquidos e o delineamento escolhido foi do tipo change-over, com dois grupos de 3 animais cada. Os resultados mostraram que näo houve efeito do tratamento do volumoso da raçäo sobre a degradabilidade das fontes protéicas, e que a degradabilidade efetiva da proteína, com taxa de efluente ruminal 0,02, foi igual a 58,13 por cento para o farelo de soja e 90,64 por cento para o gräo de soja cru. Concluiu-se que o tratamento do bagaço de cana-de-açúcar por soda, cinzas ou apenas água näo interferiu nas taxas de degradaçäo ruminal do farelo de algodäo ou soja crua, em termos de matéria seca e de proteína bruta
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