Ocorrência de Leptospira spp. e fatores associados à infecção em equinos de contingente militar no estado do Rio Grande do Sul, Brasil
Bastiani, Mariane PachecoLovato, Luciane Teresinhavon Laer, Ana EucaresPõtter, LucianaRodrigues, Rogério OliveiraSouza, Bianca Costabile deHerrmann, Geder PauloSangioni, Luis AntonioBotton, Sonia de Avila
A soroprevalência de Leptospira spp. e os fatores de risco para infecção foram investigados em cavalos de um contingente militar no Rio Grande do Sul, Brasil. Um total de 446 cavalos foram avaliados e categorizados em 309 éguas, 11 garanhões e 126 cavalos com idade média de três anos. Para determinação da soroprevalência, amostras de soro de todos os equinos foram submetidas ao teste de aglutinação microscópica contra 12 sorovares pertencentes a nove sorogrupos, normalmente circulantes em populações equinas. Para investigar os possíveis fatores de risco da infecção por Leptospira spp., foi aplicado um questionário naquela unidade militar. A soroprevalência nos cavalos com idade média de três anos, éguas e garanhões foi de 57,94% (73/126), 54,05% (165/309) e 45,45% (5/11), respectivamente. Os principais fatores de risco identificados foram o contato com diferentes fontes de água, a presença de roedores e o contato com animais silvestres e domésticos. A alta soroprevalência de anticorpos antiLeptospira spp. pode estar associada à presença desses fatores de risco. Portanto, a exposição destes equinos aos possíveis reservatórios de Leptospira spp. deve ser minimizada. Além disso, o protocolo de imunoprofilaxia deve ser revisto e, possivelmente, um menor intervalo entre as vacinas deve ser adotado para o controle da leptospirose neste plantel.(AU)
Texto completo