Frequência de leptospirose em equinos de Manaus e região metropolitana no estado do Amazonas, Brasil
Sousa, Isadora Karolina Freitas deSilva, Rebeca Larissa CastroSousa, Rejane dos SantosVieira, Claudia Elisa MartinsMelo, Sérgio deQuevedo, Geórgea PortellaVon Laer, Ana EucaresLovato, Luciane TeresinhaTonin, Alexandre Alberto
A ocorrência de leptospirose é significativamente maior no clima tropical do que nas regiões temperadas, especialmente em períodos com altos níveis de chuva. Em cavalos, a leptospirose pode variar de subclínica a assintomática, mas estes animais podem desempenhar um papel importante na transmissão da leptospirose por meio da eliminação do agente no ambiente. Em relação aos cavalos, entre os anos de 2004 e 2013, o rebanho Amazônico aumentou 30%. Assim, o objetivo do estudo foi determinar a prevalência sorológica de leptospirose em cavalos em Manaus e região metropolitana, estado do Amazonas, Brasil, bem como, determinar os principais sorogrupos envolvidos nas infecções desses animais. Para este propósito, entre agosto de 2018 e julho de 2019, foram colhidos soros de 198 cavalos para serem avaliados sorologicamente com o teste de microaglutinação microscópica, utilizando-se um painel de dez sorogrupos. Como resultado, observou-se que 92 cavalos (44,46%) foram positivos para um ou mais sorovares de Leptospira, com maior prevalência dos sorogrupos Icterohaemorrhagiae e Pyrogenes. Portanto, com o aumento do rebanho equino na região e, consequentemente, maior interação entre criadores e animais, a identificação de reagentes para pelo menos um sorovar de Leptospira spp. alerta para a possível existência de reservatórios de cepas patogênicas para outros animais e seres humanos.
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