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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Uso da pele de tilápia (Oreochromis niloticus) como curativo biológico oclusivo em feridas de equinos: nota prévia

Silva, Sofia Cicolo daRíspoli, Vívian Fratti PennaGraner, CesarSá, Lilian Rose Marques deBelli, Carla BargiZoppa, André Luís do Valle De

A pele de tilápia está sendo utilizada em humanos e animais silvestres com feridas por queimadura demonstrando um excelente resultado. O objetivo do estudo é avaliar se a pele de tilápia utilizada como curativo oclusivo melhora o processo de cicatrização em dois equinos machos adultos da raça Mangalarga Machador, os quais apresentam feridas crônicas. A cada 7 dias as feridas eram medidas, fotografadas, biopsiadas para a análise histopatológica, limpas e o curativo de pele de tilápia trocado. O programa Image J foi utilizado para calcular a área da ferida. A pele de tilápia utilizada como curativo oclusivo parece ter um efeito positivo na cicatrização das feridas, a área diminuiu e a o aspecto clínico melhorou nos 35 dias avaliados, no entanto é necessário esperar pela cicatrização completa das feridas. Em equinos, a utilização de curativo de pele de tilápia parece diminuir o tempo de cicatrização e permite a redução do número de trocas de curativos de a cada dois dias para uma vez por semana. Isso implica em menos estresse e dor para o animal devido à menor manipulação e menor custo de tratamento, pois há menor quantidade de material de curativo sendo utilizado. Além disso, permite evitar a utilização de antibióticos, o que diminui o impacto ambiental e não gera resistência.(AU)

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