Carcinogenese quimica por DMBA (7,12-dimethylbenzanthracene) em camundongos femeas BALB/c: novos fatos
Duro de Oliveira, KrishnaUliana Avanzo, GabrielaVannucci Tedardi, MarcelloMonte Mór Rangel, MarceloLuis Avanzo, JoséFukumasu, HeidgeVenkata Kesava Rao, KurapatiLuiz Sinhorini, IdércioLúcia Zaidan Dagli, Maria
Hidrocarbonetos policíclicos e aromáticos são carcinógenos usados em modelos experimentais em roedores. Neste estudo, o carcinógeno DMBA (7,12-dimetilbenzantraceno) foi administrado por gavagem, diluído em óleo de milho, para camundongos BALB/c em doses hebdomadárias de 1 mg por animal por 1, 3, 6 ou 9 semanas. Os animais foram pesados e monitorados semanalmente até a morte. Os animais remanescentes foram eutanasiados com a idade de 53 semanas. Na necroscopia, fragmentos representativos das neoplasias foram colhidos e rotineiramente processados para exame histopatológico. De todos os animais que receberam DMBA, 68,57% desenvolveram algum tipo de tumor. Entre os 70 camundongos tratados com diferentes doses de DMBA, 22 (31,43%) desenvolveram neoplasias mamárias. O adenoacantoma foi o tumor mamário mais comumente diagnosticado (18,75%). Pulmões (15,71%), tecido linfoide (11,43%), estômago (7,14%) e pele (2,86%) foram também locais primários de desenvolvimento de neoplasias. Um terço (33,33%) dos camundongos que receberam 1 mg de DMBA desenvolveram neoplasias pulmonares. Portanto, a administração de DMBA foi considerada um modelo eficiente de carcinogênese em camundongos, especialmente para o estudo de neoplasias mamárias, quando a maior dose é utilizada, e de neoplasias pulmonares, quando utilizada a menor dose. Os modelos de carcinogênese química têm sido usados para diversos est
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