Efeitos combinados da restrição alimentar e flushing sobre a fertilidade de marrãs inseminadas artificialmente em diferentes ciclos estrais
Muniz, AdrianaRavagnani, Gisele MouroMartins, Simone Maria Massami KitamuraAndrade, André Furugen Cesar deMoretti, Aníbal de Sant'Anna
Foi avaliado o efeito da restrição alimentar na fase pré-púbere associada ao emprego do flushing no ciclo precedente ao da inseminação artificial, sendo realizada no 2 ou 3 estro, sobre o desempenho produtivo, numero de corpos lúteos e de fetos, além da taxa de sobrevivência fetal. Um total de 96 fêmeas foi distribuído em delineamento inteiramente casualizado com arranjo fatorial 2x2x2, sendo considerados os fatores: estratégia nutricional, alimentação ad libitum ou restrita; utilização ou não de flushing no ciclo precedente a IA, e momento da IA, realizada no 2 ou 3 estro, constituindo oito tratamentos. A idade em que as marras manifestaram o 1 estro não foi influenciada pela estratégia nutricional, mas o peso e o ganho de peso foram maiores (P 0,05) na alimentação ad libitum. Não foram observados interação e tão pouco efeito de tratamento no numero de corpos lúteos e a taxa de sobrevivência dos fetos. O numero de fetos em fêmeas mantidas em alimentação ad libitum não foi influenciado pelo momento da IA, contudo as fêmeas em restrição alimentar apresentaram aumento (P 0,05) no numero de fetos quando inseminadas no 3 estro. Desse modo, conclui-se que o emprego da estratégia nutricional ad libitum possibilita adiantar a inseminação para o 2 estro sem redução no numero de fetos, diminuindo os dias não produtivos da marra. Porém, essa estratégia reduz a taxa de sobrevivência fetal até 35º dia de gestação(AU)
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