VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 273-279

Efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas leiteiras sobre a composição e rendimento de fabricação de queijos minas frescal

Aquino, Adriana AugustoPeixoto Junior, Kleber da CunhaGigante, Mirna LúciaRennó, Francisco PalmaPrada e Silva, Luis FelipeSantos, Marcos Veiga dos

O objetivo do trabalho foi avaliar a substituição do farelo de soja por níveis crescentes de uréia na dieta de vacas leiteiras e os seus efeitos sobre a composição e o rendimento de fabricação de queijo Minas Frescal. Para a fabricação dos queijos, foram utilizados 15 kg de leite, provenientes de nove vacas Holandesas em lactação, distribuídas em três quadrados latinos 3x3. Foram utilizadas três dietas: A) controle, formulada para suprir 100% das exigências de proteína bruta, proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína não degradável no rúmen(PNDR), utilizando farelo de soja como principal fonte protéica; B)com a inclusão de 0,75% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja, e C) com inclusão de 1,5% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja. Todas as dietas foram iso energéticas (1,53 Mcal/kg de energia líquida de lactação) e isonitrogenadas (16% de PB) e utilizaram cana-de-açúcar como volumoso. Quando analisados por regressão polinomial simples, os resultados da composição e da fração nitrogenada do leite pasteurizado não foram influenciados pelo nívelde uréia na dieta, o mesmo ocorrendo com a composição (pH,umidade, gordura, matéria mineral, cloreto de sódio, proteína bruta, nitrogênio solúvel em pH 4,6 e em TCA 12%) e o rendimento de fabricação dos queijos. Com base nos resultados deste estudo, conclui-se que o uso de até 1,5% de uréia na alimentação de vacas em lactação não alterou a composição do leite pasteurizado, bem como a composição e o rendimento de fabricação de queijo Minas Frescal.(AU)

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