Efeitos sedativo e cardiorrespiratório da administração da metadona, isoladamente ou em associação à acepromazina ou xilazina, em gatos
Monteiro, Eduardo RaposoPicoli, Fabricia MateusQueiroz, Marisa Guizeline de OliveiraCampagnol, DanielaQuitzan, Juliany Gomes
Seis felinos com peso médio de 3,3±0,3 kg foram aleatoriamente submetidos a 6 tratamentos, com intervalo mínimo de 1 semana. Os animais receberam a administração intramuscular de solução fisiológica (controle), metadona (0,3 mg/kg), acepromazina (0,1 mg/kg), xilazina (1,0 mg/kg), acepromazina (0,05 mg/kg) + metadona (0,3 mg/kg) ou xilazina (0,5 mg/kg) + metadona (0,3 mg/kg). As freqüências cardíaca (FC) e respiratória (FR), a pressão arterial sistólica (PAS), a temperatura retal, o grau de sedação e o reflexo interdigital foram avaliados antes (basal) e após a administração dos tratamentos em intervalos específicos por 90 minutos. Nos animais tratados com xilazina ou xilazina/metadona, houve diminuição em FR, FC e na temperatura retal. Nos mesmos tratamentos, 1/6 e 2/6 animais não apresentaram reflexo interdigital em pelo menos um dos momentos avaliados. Nos animais que receberam a administração de 0,1 mg/kg de acepromazina, houve diminuição em PAS. Os escores de sedação foram mais elevados nos animais que receberam a administração de xilazina ou xilazina associada à metadona. A administração da metadona isolada ou associada à acepromazina resultou em sedação considerada insatisfatória e sinais de excitação em alguns animais. O uso da metadona isolado ou em associação à acepromazina foi considerado ineficaz quando se objetiva sedação moderada à intensa. A associação da metadona à xilazina produz sedação moderada à intensa, sendo esse efeito semelhante àquele observado após a administração da xilazina isoladamente em dose mais elevada.(AU)
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