VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 56-62

Uso do protocolo Crestar® em tratamentos utilizando benzoato de estradiol, PGF2alfa, PMSG e GnRH para controle do ciclo estral e ovulação em vacas de corte

Moreira, Rafael José de CarvalhoPires, Alexandre VazMaluf, Décio ZulianiMadureira, Ed HoffmanBinelli, MarioGonçalves, José RenatoLima, Laisse Garcia deSusin, Ivanete

O objetivo foi avaliar a eficiência do controle da ovulação utilizando os hormônios PMSG, GnRH, Benzoato de Estradiol e PGF2 α junto ao protocolo Crestar®, para IA em tempo fixo. Foram utilizadas 348 vacas, cruzadas Nelore (Bos taurus indicus) X Charolês (Bos taurus taurus), divididas em dois grupos: 179 vacas paridas com 90 a 120 dias pós-parto e 169 vacas solteiras. Estes animais foram submetidos a cinco tratamentos: todas as vacas receberam o protocolo Crestar® como agente sincronizador do crescimento folicular. (implante subcutâneo com 3mg de norgestomet e injeção 3mg de norgestomet + 5mg de valerato de estradiol - i.m.). Após a remoção do implante (10 dias), as vacas foram submetidas aos cinco tratamentos de controle da ovulação: T1 - (n=70): injeção de solução fisiológica 48h após a retirada do implante (D 12); T2 - (n=68): 0,75mg de benzoato de estradiol 24h após a retirada do implante (D 11); T3 - (n=70): aplicação de 150µg de PGF2 α, no dia da retirada (D 10) e 0,75mg de benzoato de estradiol 24h após a retirada do implante (D 11); T4 - (n=70): 500 UI de PMSG na retirada do implante (D 10) e T5 - (n=70): 500µg de GnRH 48h após a retirada dos implante (D 12). Todos os animais foram inseminados 54-56h após a retirada do implante. As taxas de prenhez foram analisadas estatisticamente por regressão logística. Não houve diferença entre os tratamentos (p>0,05) onde: 35,7, 31,4, 22,0, 37,0 e 42,8% para T1, T2, T3, T4 e T5 respectivamente.(AU)

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