Cinética da degradação ruminal da matéria seca da haste, da raiz, do feno da parte aérea e da silagem de raiz de mandioca (Manihot esculenta Crantz) tratada com uréia
Figueiredo, Mauro Pereira deSouza, Luciano FernandesFerreira, Joel Queiroga
O experimento foi conduzido na UESB, com o objetivo de se determinar a cinética da degradação ruminal da matéria seca, de alimentos obtidos da mandioca. Foram utilizadas duas vacas fistuladas no rúmen, incubando-se as amostras em sacolas de náilon por 2, 4, 8, 16, 24, 48, 72 e 96 horas, por quatro rodadas seqüenciais, dentro de um delineamento em blocos inteiramente cazualizados. Os alimentos testados foram a raiz (T1), a silagem de raízes tratada com 3% de uréia (T2), o feno da parte aérea da mandioca obtido aos 5 meses (T3) ou 14 meses após o plantio (T4) e as hastes de plantas de mandioca, colhidas aos 14 meses, plantadas em espaçamento contínuo (T5) ou de 0,6 metros entre plantas (T6). Os resultados dos percentuais de degradabilidade no rúmen (P), foram ajustados ao modelo matemático "P = a + b (1 - e-ct)". Os valores médios percentuais dos resultados encontrados foram comparados pelo teste de Student-Newman-Keuls, ao nível de 5% de probabilidade, como se segue para os tratamentos de 1 a 6, respectivamente: fração solúvel (74,8b; 80,9a; 26,3c; 23,6d; 22,4d; 22,3d), degradabilidade efetiva (90,7b; 92,0a; 65,4c; 62,4d; 41,8e; 40,9e), degradabilidade potencial (99,1a; 99,4a; 74,4b; 73,4b; 49,2c; 46,8d) e tempo de colonização em horas (0,4cb; 0,1c; 1,5ba; 1,5ba; 1,6ba; 1,8a). Os resultados indicam uma alta taxa de solubilidade ruminal da silagem de raiz de mandioca tratada com uréia e uma maior taxa de degradabilidade efetiva do feno obtido aos 5 meses em relação ao obtido aos 14 meses após o plantio.(AU)
Texto completo