Estudo da anatomia descritiva e topográfica do músculo digástrico em primatas (Cebus apella, Linnaeus, 1766)
Ferreira, Jussara RochaPinto Júnior, NorivalKajita, DaissukeCirqueira, Denise Soares deNogueira, Douglas José
Neste estudo utilizamos 18 (dezoito) cabeças de macacos prego (Cebus apella) cedidos pelo Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, e provenientes do Zoológico da cidade de São Paulo, vindos a óbito naturalmente. O método incluiu técnica de mesoscopia de luz, sendo a rotina técnica: canulação da aorta no sentido cranial; perfusão com água morna (40°); injeção do sistema arterial com solução de látex (Neoprene 450) corado (sulvinil corante), fixação e conservação em solução aquosa de formol a 10%. Foram dissecados trinta e seis antimeros. O músculo digástrico, composto por dois ventres (rostra1 e caudal) unidos por um tendão intermediário, inseriu-se na linha paramediana da mandíbula, indo da borda ventral incisiva à borda ventral molar (ventre rostral).O modo de origem, trajeto e a direção das fibras apresentou três arranjos: um com ventres planos e tendão fusiforme (55,5%); um com ventre plano, fibras ancoradas caudolateralmente na borda ventral mandibular e tendão fusiforme (38,9%); e um ventre fusiforme com tendão fusiforme. O ventre caudal relacionou-se com o ventre e o tendão do músculo estilo-hióideo: cruzando-o ventralmente (22,2%) ou dorsalmente (2,7%); cruzando o tendão intermediário: ventralmente (35,9%) ou dorsalmente (33,2%). O músculo digástrico (ventre rostral) é plano no Cebus apella (94,4%) tem ampla inserção óssea na borda ventral mandibular e o tendão intermediário apoia-se na fáscia cervical em expansão lateral até atingir o osso compondo um duplo ponto de apoio (38,9%).(AU)
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