Detecção de citocinas no sítio de inoculação subcutânea de Leishmania (Leishmania) amazonensis em camundongos depletados de células Natural Killer
Laurenti, Márcia DalastraÕrn, AndrésSinhorini, Idércio LuizCobertt, Carlos Eduardo Pereira
Camundongos BALB/ c depletados e não depletados em células Natural IVller (NK) foram infectados subcutaneamente com 107 promastigotas de Leishmania (Leishmania) amazonensis em fase estacionária de crescimento e amostras foram colhidas às 24 horas e 7 dias de infecção. Nos camundongos depletados em células NK, a atividade citotóxica NK de células esplênicas estava diminuída aos 7 dias de infecção e mais parasitos foram encontrados na lesão. Populações de células NK foram analisadas por imuno-histoquimica em cortes congelados de baço. Foi observado aumento na expressão de células NK1.1+ e diminuição na expressão do antígeno NK5E6+ nos animais depletados em células NK comparados aos camundongos não depletados. A presença de IFN-g, IL-12 e IL-4, analisada por imunohistoquimica no sítio de inoculação dos parasitos, mostrou que maior quantidade de citocinas foram detectadas nos camundongos depletados em células NK às 24 horas e 7 dias depois da infecção. Nos camundongos não depletados, havia pequenas quantidades de IL-12 às 24 horas e de IL-4 aos 7 dias de infecção. Estes dados sugerem que a depleção de células NK por 90Sr resulta em aumento de parasitismo na lesão. O aumento na expressão de células NK1.1+, as quais produzem principalmente IL-4, pode representar um dos mecanismos que colaborariam para a progressão da infecção. (AU)
Texto completo