Estudo histoquímico de proteínas fibrilares da matriz extracelular em neoplasias mamárias benignas e malignas na espécie canina
Martins, Ana Maria Cristina Rabello Pinto da FonsecaTamaso, EliaGuerra, José Luiz
A finalidade do presente trabalho foi estudar algumas das proteínas fibrilares da matriz extracelular de 54 neoplasias mamárias benignas e malignas na espécie canina, utilizando métodos histoquímicos: Picrosirius associado à polarização para fibras colágenas , método de Gordon - Sweats para fibras reticulares e método de Weigert com e sem oxidação para fibras elásticas. Evidenciou-se na matriz uma grande variabilidade na quantidade, distribuição e características dos componentes matriciais presentes nos diferentes tipos de neoplasias. Detectou-se, assim, colágeno I, III e elementos do sistema elástico, distribuídos diferentemente nas neoplasias benignas e malignas. O método Picrosirius simples e associado à polarização permitiu a visualização do colágeno sob a forma de fibras espessas distribuídas irregularmente no estroma dos carcinomas e de modo mais ordenado e regular nas neoplasias benignas e, fibras mais finas, em menor quantidade, irregularmente e aleatoriamente dispostas nos carcinomas e regularmente nas neoplasias benigna. Sob luz polarizada os feixes de fibras colágenas , apresentaram diferentes comprimentos, avermelhados ou amarelados e fortemente birrefringentes, sugerindo serem colágeno tipo I e, entremeando as fibras, algumas mais finas ,pálidas, esverdeadas e fracamente birrefringentes, presumivelmente colágeno tipo III. Em áreas condrometaplásicas, tanto nos carcinomas como nas neoplasias benignas notou-se que os feixes colágenos apresentavam-se com fibras finas, paralelas, limitando regiões estreitas onde os condrócitos se aninhavam, e, rodeando esta área, feixes de fibras espessas, anastomosadas, dispostas irregularmente nos carcinomas e ordenadamente e paralelas nas neoplasias benignas. Sob luz polarizada, essa população entre condrócitos era formada por fibras pálidas e amareladas, sugerindo padrão tipo II e na faixa circundante, feixes fortemente birrefringentes, sugerindo o padrão do colágeno tipo I. [...] (AU)
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