Digestibilidade (aparente) de sucedâneos do leite com bezerros
César Alvarez, Júliode Sousa Lucci, CarlosMelotti, Laércio
Foram utilizados oito bezerros machos da raça Holandesa preta e branca (puros por cruzamento) em um ensaio de digestibilidade de quatro sucedâneos usados como únicas fontes alimentares e que variaram apenas quanto à natureza da proteína digestível empregada: A) 100% proveniente de proteína láctea; B) 20% de concentrado protéico de soja (CPS); C) 40% de CPS; e D) 60% de CPS. Os bezerros começaram a receber os sucedâneos a partir do 7 dia de vida, e a partir do 21a dia foram arreiados com bolsas coletoras de fezes e permaneceram em baias individuais por sete dias, considerados de adaptação. A partir do 28e dia de experimento deu-se o período de coleta total de fezes com cinco dias de duração. Foram determinadas a digestibilidade da matéria seca, proteína bruta e ainda a absorção de matéria mineral. O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado. Os coeficientes de digestibilidade aparente para matéria seca, proteína bruta e absorção da matéria mineral foram: A) 87,63, 85,39 e 69,97%; B) 83,73, 79,82 e 52,54%; C) 80,95, 71,37 e 65,35%; D) 75,87, 69,03 e 42,86%, respectivamente, os quais tiveram comportamento linear (p 0,01), (p 0,05) e (p 0,05), piorando à medida que CPS ingressou na dieta em maiores quantidades.
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