O extrato etanólico da planta tóxicca brasileira, Psedocalymma elegans apresenta efeitos estimulantes sobre o Sistema Nervoso Central
Afonso Schütz, RomeuTeresa Barros Schütz, MariaElizabeth Mendes Angelucci, Miriamda Cunha, Cláudio
Os efeitos do extrato etanólico da planta tóxica Pseudocalymma elegans (Vell.) Kuhlm. sobre o comportamento de camundongos foi estudado. Camundongos que receberam injeções intraperitoneais (i.p.), nas doses de 1.6 a 3 g/kg de peso corporal, apresentaram convulsões e morreram com uma latência média de 8 min. A LD50 foi estimada em 1.8 g/kg. Os camundongos que receberam 1 g/kg (i.p.) do extrato apresentaram um maior número de rearings e um maior tempo de freezing do que o grupo controle, quando observados em um campo aberto 30 min após a injeção. Durante o tempo em que esses animais foram observados no campo aberto não ocorreram alterações significativas no número de cruzamentos, tempo de grooming e número de bolos fecais. Quando esses animais foram colocados em um labirinto em cruz elevado exploraram menos os braços abertos do labirinto que os animais controle; apresentaram uma menor porcentagem de entradas e uma menor porcentagem de tempo de permanência nos braços abertos do labirinto. Esses animais apresentaram também uma menor atividade locomotora medida de forma automatizada e nenhuma alteração no tônus muscular, avaliado pelo tempo de permanência em um arame esticado. Os três primeiros testes sugerem que a administração de doses moderadas do extrato desencadeia um efeito ansiogênico contrário ao observado com a administração de ansiolíticos depressores do sistema ne
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