VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 203-222

Dois casos de A. subclavia dextra como última colateral do Arcus aorticus no cão

Marques de Paiva, Orlando

Nesta publicação, apresentamos o relato de dois raros casos de A. subclavia dextra como última colateral da crossa aórtica, encontrados, acidentalmente, ao curso de estudo sobre a frequência do Truncus bicaroticus no cão. A A. subclavia dextra anormal emerge crânio-distalmente à sua homônima esquerda, tendo ao cruzar a linha mediana, a caminho do membro torácico, decurso supra-esofágico. Entre os seus ramos colaterais nota-se a seguinte alteração: o Truncus costocervicalis apresenta-se desmembrado, partindo a  A. transversa colli isolada e proximalmente ao tronco comum das Aa. cervicalis profunda e intercostalis suprema. Além das disposições ora mencionadas, verifica-se, em ambos os exemplares, que a origem das Aa. carótides communes se faz por longo tronco comum e que o N. laryngeus caudalis é fornecido pela porção cervical do N. vagus, não contraindo, portanto, suas habituais relações com a A. subclavia dextra ou com a A. brachiocephalica e vindo alcançar a laringe depois de curto trajeto recorrencial. Não se observa sinal de estenose esofágica, no ponto em que a artéria cruza o esôfago. Em contraposição ao que observa na literatura anatômica humana, na qual contam-se às centenas os relatos de emergência da A. subclávia dextra como último ramo do Arcus aorticus, a bibliografia anátomo-comparativa oferece o registro da anomalia somente no ouriço e no coelho (Meckel, Smith, Eal

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