Mycoplasma pulmonis e/ou Mycoplasma arthritidis em animais de laboratório (ratos e camundongos) de diferentes biotérios
Timenetsky, JorgeEugenia Laurito Summa, MariaRegina de Lucca, Rosália
Ratos e camundongos de três biotérios com e um sem barreiras microbianas foram bacteriologicamente estudados quanto à presença de micoplasma, através da perfusão de pulmão com lavado traqueobrônquico e lavado de ouvido. Caracterizou-se a presença destas bactérias pela formação de colônias em "ovo frito", coloração de Dienes, resistência à digitonina, catabolismo da glicose, hidrólise da arginina, redução do tetrazólio e produção de filme e manchas. A identificação das cepas isoladas foi através da inibição de crescimento. No biotério com barreiras microbianas, os micoplasmas não foram detectados. Entretanto, isolou-se Mycoplasma pulmonis e Mycoplasma arthritidis em biotérios sem barreiras. Nas instalações sem barreiras microbianas com amostragem representativa, detectou-se M. pulmonis em 20% dos camundongos Swiss, 14,28% na linhagem C57B1/6J e em 83,78% na amostragem dos ratos. Encontrou-se M. arthritidis em 5,4% dos ratos, através da lavagem de ouvido. Ambas as espécies estavam presentes em 2,7% dos ratos. Os anti-soros utilizados não identificaram uma cepa isolada de hamster. M. pulmonis foi identificado em ratos de um grupo de animais procedentes de outros 2 biotérios. A taxa de infecção por micoplasma não pôde ser estabelecida porque os ratos e camundongos foram especialmente selecionados para a pesquisa de micoplasma devido a sua origem a aspectos clínicos. Os autores suge
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