Diagnóstico in vivo da raiva em cães experimentalmente infectados. Emprego do teste de cómea e isolamento de vírus por inoculação intracerebral de saliva em camundongos
Arruda Vasconcellos, Silviode Agelis Côrtes, JoséRossi Nilsson, MoacirHonma Ito, FumioEduardo Enriquez Rozas, César
Cinquenta e duas amostras de saliva e células de córnea tomadas, paralelamente, em dias sucessivos, de oito cães experimentalmente infectados com o vírus da raiva, foram examinadas, respectivamente, pelas técnicas de inoculação intracerebral em camundongos e imunofluorescência direta aplicada a impressões de córnea (teste de córnea). O teste de córnea apresentou uma positividade de 17/18 (94%) no período pré-clínico e de 33/34 (9 7%) durante a fase sintomática da doença, enquanto que as proporções de isolamentos de vírus a partir de saliva, para os mesmos períodos, foram, respectivamente de 10/18 (56%) e 3/34 (9%). Em todas as ocasiões em que foi isolado vírus da saliva, o teste de córnea correspondente apresentou resultado positivo. A ocorrência de um resultado negativo ao teste de córnea não exclui a possibilidade de infecção pelo vírus da raiva.
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