Dominance of Paris-type morphology on mycothallus of Lunularia cruciata colonised by Glomus proliferum
Fonseca, Henrique M.A.C.Ferreira, Joana I.L.Berbara, Ricardo L.L.Zatorre, Natalia P.
Observações de microscopia ótica confirmam que L. cruciata colonizada por G. proliferum apresenta caracteres anatomicos (arbúsculos, hifas novelas, arbúsculos enovelados e vesículas) geralmente associadas a raízes micorrízicas arbusculares em que o micélio intra-tálico apresenta uma anatomia predominantemente do tipo Paris. L. cruciata colonizada apresentou redução de biomassa quando comparada com plantas axenicas, sugerindo dreno de recursos para o fungo e consequente redução de nutrientes necessários para o ótimo crescimento da planta. O comportamento do talo-colonizado em relação à disponibilidade de KH2PO4 no meio indica que o limiar de stress nutricional para fósforo se encontra acima do somatório das quantidades residuais deste elemento presentes no PhytagelTM e no inóculo. Os resultados aqui discutidos sugerem a possibilidade de, em certas circunstâncias, a relação entre L. cruciata e G. proliferum ter características de parasitismo e não de simbiose, abrindo novas perspectivas para futuros estudos na determinação da natureza da relação hepática-fungo arbuscular.
Texto completo