Serological and molecular diversity of human rotavirus in São Paulo, Brazil
Munford, VeridianaSouza, Eloisa CorreiaCaruzo, Thabata Alessandra RamosMartinez, Marina BaquerizoRácz, Maria Lúcia
De um total de 187 amostras fecais de crianças com idades entre 0 e 5 anos, coletadas no Hospital Universitário -USP, Brasil, de 1994 a 1996, 54 (28.9 por cento) foram positivas para rotavírus. As amostras positivas foram caracterizadas quanto ao eletroferótipo, subgrupo, sorotipo G e genotipo G e P. Foram identificados quatro diferentes eletroferótipo longos em 38.9 por cento das amostras, um eletroferótipo curto (34,0 por cento) e 18,0 por cento foram caracterizadas como um eletroferótipo não usual. O subgrupo I foi encontrado em 38,9 por cento amostras, o subgrupo II em 50,0 por cento e nãoI-nãoII em 7,7 por cento. O sorotipo G2 foi encontrado em 59,3 por cento e G1 em 33,3 por cento. Duas amostras apresentaram misturas de G1+G2 e outra amostra G1+G3. Dez amostras caracterizadas como sorotipo G2 mostraram perfil eletroferótico longo. O genotipo G2 foi o mais freqüente, encontrado em 37 amostras (23 como único genotipo e 14 associados a outro genotipo). G1 foi encontrado em 15 amostras; G3 e G4 foram detectados principalmente em misturas e G5, G6 e G9, identificados somente em misturas. Um total de 20 (38,5 por cento) amostras foram identificadas como misturas de genotipo G e foram encontradas 16 (29,6 por cento) amostras com misturas de genotipo P. P[4] foi encontrado em 55,6 por cento das amostras, P[8] em 51,9 por cento e P[6-M37 like], em 5,5 por cento das amostras. P[6-Gottfried like] e P[11] foram detectados somente em misturas. Uma amostra com especificidade G6, associada ao genotipo G2 e outra P[11] misturada com P[4] e de P[8] foram identificadas pela primeira vez na América Latina.
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