Effect of the culture conditions on the production of an extracellular protease by thermophilic Bacillus sp and some properties of the enzymatic activity
Silva, Camila Rocha daDelatorre, Andréia BoechatMartins, Meire Lelis Leal
A produção de proteases pelo termofílico Bacillus sp cepa SMIA-2 cultivado em culturas líquidas contendo maltose (1 por cento) e suplementada com proteínas de soro (0,1 por cento) e água de maceração de milho (0,3 por cento) alcançou o máximo em 14 h, com níveis de 42 U/mg proteína. O microrganismo foi capaz de utilizar várias fontes de carbono, mas a atividade da protease variou com cada fonte. Amido e maltose foram as melhores fontes para a secreção da protease, enquanto lactose e sacarose não foram muito efetivas. O aumento da concentração de maltose no meio de cultura até 1 por cento melhorou o crescimento do organismo e a atividade da enzima. Em relação à concentração de proteínas do soro e da água de maceração de milho no meio de cultura, 0,1 por cento e 0,2 por cento respectivamente, foram as mais efetivas para a secreção da enzima pelo organismo. Estudos sobre a caracterização da protease revelaram que a temperatura ótima desta enzima foi 70°C. Em relação a termoestabilidade da enzima, a protease manteve 80 por cento de sua atividade original após 2 h de tratamento a 60°C. A 70°C, 70 por cento de sua atividade original foi mantida após 15 min. O pH ótimo para atividade da enzima foi 8,5. Após a incubação da solução enzimática bruta a pH 6,0-10.0 por 2 h a temperatura ambiente, foi observado um decréscimo de em torno de 15 por cento da sua atividade original a pH 8,5. A pH 10,0 o decréscimo na atividade foi de 24 por cento. Na presença de 1.0 M e 5.0 M NaCl, 76 por cento e 37 por cento da atividade da protease foi mantida após 2 h de incubação a 45°C respectivamente.
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