Nasopharyngeal colonization by Haemophilus influenzae in children attending day-care centers, in Ribeirão Preto, State of São Paulo, Brazil
Silva, Maria E. N. Bonifácio daSilva, Paulo daMedeiros, Marta I. CNeme, Suzel NMacedo, ClaudiaMarin, José Moacir
A colonização da nasofaringe por Haemophilus influenzae (Hi) foi estudada em 114 crianças saudáveis com menos de 3 anos de idade e que freqüentam creches (day-care centers DCC) em Ribeirão Preto, estado de São Paulo, Brasil. Para cada uma das cepas isoladas foram determinados o biótipo, o sorotipo (por antisoro especifico e PCR) e a sensibilidade a 14 antibióticos. A freqüência de colonização por Hi foi de 72,0 por cento. As cepas isoladas foram identificadas como pertencentes aos biótipos II (36,5 po cento), I (21,5 por cento), V (18,2 por cento) e III (16,1 por cento). A freqüência encontrada de cepas encapsuladas foi de 3,2 por cento para o tipo f, 1,0 por cento para o tipo b, 1,0 por cento para o tipo d e 1,0 por cento para o tipo e. A resistência para trimetoprim-sulfametoxazole e ampicilina foi de 46,2 por cento e 10,7 por cento respectivamente. Resistência múltipla foi encontrada em 14 (15,0 por cento) das cepas analisadas. 13,9 por cento das cepas analisadas eram produtoras de b-lactamase, e não foi recuperada nenhuma cepa b-lactamase negativa e ampicilina resistente. DCCs são considerados locais de risco, com um alto potencial de disseminação de microrganismos e por isto devem ser continuadamente monitorados com a finalidade de detectar a eliminação da colonização da nasofaringe por cepas H. influenzae tipo b das crianças que freqüentam DCC, ou detectar a sua substituição por outro tipo de cepa.
Texto completo