The relationship between fungi growth and aflatoxin production with ergosterol content of corn grains
Fernanda Penteado Moretzsohn de Castro, MariaBragagnolo, NeuraRegina de Toledo Valentini, Sílvia
A relação entre o crescimento fúngico e o teor de ergosterol e entre a produção de aflatoxinas B1 e B2 e o teor de ergosterol foi verificada em milho em grãos. No primeiro experimento, o crescimento fúngico e o conteúdo de ergosterol foram monitorados durante incubação das amostras de milho com 0,85 e 0,92 de atividade de água (Aa) a 25ºC por um período de 18 dias. Para a variedade Taiúba o crescimento fúngico e o conteúdo de ergosterol aumentaram mais rapidamente a 0,92 de Aa do que a 0,85 de Aa. Os níveis máximos de ergosterol atingidos foram 2,8 e 4,6 µg/g, respectivamente, para 0,85 e 0,92 de Aa. Para o híbrido Cargill 606, um crescimento fúngico mais pronunciado foi verificado somente ao final do período de incubação principalmente na Aa de 0,92, quando também verificou-se um acentuado aumento do teor de ergosterol. Os níveis máximos de ergosterol detectados foram 1,6 µg/g e 5,8 µg/g, respectivamente, para as Aa de 0,85 e 0,92. Para as duas amostras verificou-se uma correlação positiva nos dois meios de cultura utilizados entre o conteúdo de ergosterol e a contagem total de unidades formadoras de colonias (UFC) g-1 de grãos na Aa de 0,92 mas não na de 0,85. No 2º experimento, amostras de milho da variedade Taiúba com 0,87 e 0,95 de Aa foram inoculadas com uma cepa toxigênica de Aspergillus flavus e incubadas a 25ºC. Os níveis de ergosterol alcançaram valores máximos de 12,1 e 73,4 µg/g, respectivamente, para as Aa de 0,87 e 0,95. Em ambas Aa testadas, a produção de aflatoxinas e o teor de ergosterol apresentaram as mesmas tendências, ou seja, o aumento nos níveis de ergosterol foi acompanhado pelo aumento na produção da aflatoxina B1. Para a aflatoxina B2 essa tendência não foi observada.
Texto completo