Successive cultivation of maize and agricultural practices on root colonization, number of spores and species of arbuscular mycorrhizal fungi
Carrenho, RosilaineSilva, Eraldo SchunkTrufem, Sandra Farto BotelhoBononi, Vera Lucia Ramos
Elevado número de propágulos e de espécies são componentes importantes para manter a sustentabilidade dos ecossistemas, incluindo agrossistemas. Estudos desenvolvidos em áreas temperadas indicaram que monocultivo prolongado conduziu ao decréscimo na abundância de esporos e de espécies de fungos micorrízicos arbusculares (FMA). O presente estudo avaliou a influência da monocultura de milho e de suas práticas culturais sobre o desenvolvimento de FMA durante três anos sucessivos de cultivo em campo. Ao final de cada ciclo, amostras de solo e raízes foram avaliadas quanto à composição de espécies, populações de esporos e colonização radical por FMA. As mudanças da composição das comunidades de FMA estabelecidas durante estes anos foram avaliadas a partir da correlação de Spearman e da Análise dos Componentes Principais. As percentagens médias de colonização radical foram: 66,9, 60,7 e 70,5, respectivamente. No primeiro ano, sete espécies foram detectadas, sendo Scutellospora persica a mais abundante (24,1% dos esporos) e Glomus macrocarpum a espécie mais frequente (100% das amostras). No segundo ano, Glomus etunicatum foi a espécie com maior número de esporos (24,7%) e, juntamente com G. macrocarpum, foi a mais frequentemente observada (90%) numa comunidade de treze espécies. No terceiro ano, vinte e três espécies de FMA foram identificadas, sendo Scutellospora sp. 1 a mais abundante (17,4%), e Gigaspora decipiens e Glomus claroideum as espécies mais frequentes (ambas em 70% das amostras). As principais causas de variação que puderam ser identificadas foram pH e concentrações de fósforo e matéria orgânica no solo.
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