Toxicidade subaguda do extrato de Chrozophora Tinctoria: alterações bioquímicas e histopatológicas em ratos
AlAhmady, N. F.Al-Mutary, M. G.Alqahtani, H. A.Alaqeel, N. K.Alkhulaifi, F. M.Al-Eidan, A. A.Almousa, A. F.Aldahhan, R. A.Abutaha, N.Ammari, A.Alhimaidi, A. R.
Resumo O uso crescente de plantas medicinais em terapias tradicionais e modernas exige avaliações toxicológicas completas para garantir sua segurança. O gênero Chrozophora inclui 7-8 espécies que pertencem à família Euphorbiaceae, distribuídas no Paquistão, na Índia, na África Ocidental e no Mediterrâneo, com quatro espécies encontradas no Reino da Arábia Saudita (KSA). Este estudo avalia a toxicidade subaguda do extrato de acetato de etila (EtOAcE) de Chrozophora tinctoria em ratos machos e fêmeas. Ao longo de 14 dias, os ratos receberam diariamente o extrato em doses de 50, 100 e 200 mg. A mortalidade foi observada a uma taxa de um rato por grupo. As ratas fêmeas mostraram uma redução significativa no peso corporal, enquanto os pesos dos órgãos permaneceram inalterados. Testes de função renal revelaram aumentos significativos nos níveis de bilirrubina e creatinina em ratos machos no grupo com dose de 200 mg, e nos níveis de ácido úrico em ratas fêmeas na mesma dosagem. A análise de enzimas hepáticas indicou elevações significativas nos níveis de ALP, ALT e GGT em ambos os sexos, em várias dosagens. Os níveis de glicose aumentaram significativamente em ratas fêmeas com 200 mg/kg, sem alterações significativas nos níveis de cortisol, em ambos os sexos. Exames histopatológicos demonstraram anormalidades notáveis nos tecidos dos órgãos fígado, rim e baço, e do intestino delgado. Esses dados demonstram a essencialidade de avaliação e monitoramento cuidadosos ao considerar C. tinctoria para uso medicinal, destacando a necessidade de estudos adicionais sobre sua segurança em longo prazo e índice terapêutico.
Texto completo