Investigação in vitro sobre as características ópticas, a atividade foto-antimicrobiana e o perfil de danos da nanoprata Moringa oleifera contra o biofilme de Candida albicans
Astuty, S. DTabaika, P. MImelda, IAstuti, S. DEndarko, EArifin, N. F
A nanoprata vem sendo amplamente aplicada nas indústrias de cosmética, médica, cerâmica, eletrônicos, energia renovável, entre outras. No setor médico, a nanoprata tem sido recombinada com extratos de plantas medicinais que contêm propriedades antimicrobianas e antioxidantes. A nanoprata também tem sido utilizada na inativação fotodinâmica ou em outras aplicações foto-antimicrobianas como agente fotossensibilizador. A fotoinativação é uma técnica de tratamento baseado em luz para matar células microbianas ou fúngicas patogênicas. A presente pesquisa investiga a capacidade da nanoprata biossintetizada, usando extrato de folha de Moringa (AgNPs-MO) para inibir o crescimento do biofilme da Candida albicans. Os aspectos observados foram características ópticas, a atividade foto-antimicrobiana e as alterações na morfologia das células do biofilme, através dos resultados das observações do Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Os resultados desta pesquisa indicam que as características ópticas da Nanoprata-Moringa oleifera experimentaram um deslocamento no comprimento de onda de absorção, em comparação com investigações individuais de cada nanopartícula e extrato de folha de Moringa. As nanopartículas individuais não mostraram picos de onda significativos sendo possível aferir, para o extrato de folha de Moringa, um espectro de λmax1=425 nm e λmax2=635 nm, enquanto o espectro de AgNPs-MO produziu λmax=440 nm. Para testes de viabilidade celular da atividade foto-antimicrobiana, o tratamento com o máximo efeito inibitório foi o grupo tratado com uma combinação de LED de AgNPs-MO, 75% (LED vermelho) e 80% (LED azul), respectivamente. Outro indicador de atividade foto-antimicrobiana foi o nível de malondialdeído presente em cada célula de Candida albicans devido à oxidação lipídica. O nível máximo de malondialdeído encontrado foi de 1,7 nmol/mL. As observações de MEV revelaram danos morfológicos severos, sendo consideradas como visuais para o grupo de tratamento que utilizou a combinação de LED de AgNPs-MO. A presente pesquisa é pioneira no desenvolvimento e utilização de abordagens terapêuticas que podem potencialmente tratar doenças infecciosas, superando futuras complicações relacionadas. A seleção de materiais e produtos para a aplicação de AgNPs-MO pode ser uma alternativa inovadora para o campo médico.
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