Influência da nutrição com chorume à base de composto de resíduos vegetais nas características físicas, químicas e biológicas do rabanete (Raphanus sativus L.)
Nieto, D. D. CruzCrispín, N. E. MuguruzaChirre, E. T. CastañedaMenacho, J. U. RomeroGarcía, J. V. NunjaLópez, M. C. SaucedoSulca, J. C. CabanillasQuinteros, C. P. AlvarezAmeri, C. F. GoñyMamani, C. M. CairaAlberto, M. N. MoralesRodriguez, G. P. LacherreEspinoza, M. V. BautistaArriola, G. C. PesantesRivera, J. R. ReañoVargas, A. M. Contreras
Resumo A instabilidade econômica no Peru foi influenciada pelo período pós-pandemia, pela guerra entre Rússia e Ucrânia, bem como pelo confronto geopolítico entre Estados Unidos e China, que causou aumento nos preços dos fertilizantes. Foi investigado o motivo da influência da nutrição com chorume à base de composto de resíduos vegetais (leachate based on compost from vegeatable waste - LBCVW) nas características físicas, químicas e biológicas do rabanete. O objetivo foi analisar a influência da nutrição foliar com LBCVW nas características físicas, químicas e biológicas do rabanete. Este estudo teve como base uma pesquisa aplicada com abordagem experimental, por isso foi utilizado o modelo estatístico de Delineamento em Blocos Completamente Casualizados, que foi composto por três blocos e cinco tratamentos: T1 com 0, T2 com 2, T3 com 3, T4 com 4 e T5 com 5 litros de LBCVW/200 litros de água. A aplicação foi realizada aos 14 e 21 dias após a semeadura. Uma vez obtidos os dados de comprimento total da planta, peso da planta, produtividade comercial e diâmetro equatorial, esses dados foram processados por meio da análise de variância e teste de Duncan. Foram determinadas a concentração de nutrientes (nitrogênio, potássio, fósforo, cálcio, magnésio, enxofre, molibdênio, ferro, manganês, cobre, zinco, boro, cloretos e sódio), bem como a porcentagem de amido, a densidade estomática em folhas e a lucratividade. Os resultados determinaram que T5 se destacou em comprimento total de planta com 40,26 cm, peso de planta com 126,32 g, produtividade comercial com 39,445 t/ha e diâmetro equatorial com 4,72 cm. Em densidade estomática com 586 estômatos/mm2 e lucratividade com 338,6%, e T2 em concentração de nutrientes como magnésio, molibdênio, ferro, manganês, boro e porcentagem de amido com 4,55%. Conclui-se que T5 se destacou pela concentração de fósforo e cálcio, maior densidade estomática e menor porcentagem de amido nas folhas. Essas características influenciaram na otimização de reações bioquímicas como transpiração, fotossíntese, formação e translocação de carboidratos em direção à reserva (bulbo), entre outras. Como resultado, evidenciou-se maior resistência ao estresse nutricional e ambiental, alcançando maior produtividade de 39,445 t/ha, o que representa um aumento de 24,54% em relação ao tratamento T1.
Texto completo