Hidrogel alivia o efeito estressante da seca em Schinus terebinthifolia e ajuda na recuperação pós-estresse
Santos, C. CBeltramin, F. ASilva, W. CSilverio, J. MScalon, S. P. QSouza, F. H. deHolsbaque, V. GJanse, R. A. L
O uso do hidrogel tem sido uma estratégia de manejo viável e promissora para mudas florestais. Objetivamos avaliar o efeito do hidrogel em mudas de Schinus terebinthifolia Raddi submetidas a seca e a retomada da irrigação no pós-estresse. Os manejos hídricos avaliados foram: i) Controle: plantas irrigadas diariamente, ii) Seca: déficit hídrico (suspensão da irrigação), e iii) Seca + hidrogel: adição do polímero no transplantio das mudas. As avaliações foram realizadas em três períodos: (a) F1 a fotossíntese (A) foi monitorada até que as plantas de algum dos regimes hídricos de seca apresentassem valores próximos a 1,0 µmol CO2 m−2 s−1, (b) Recuperação (REC) após a F1, as mudas foram submetidas a retomada da irrigação semelhante as controle, até que as plantas previamente submetidas a seca sem ou com hidrogel apresentassem valor de A ≥ 70% ao das controle. No Post-Rec (c) ao final da REC as mudas receberam + 90 dias de irrigação. A eficiência potencial fotoquímica no fotossistema II e de conversão de energia absorvida mantiveram-se mais altas com o uso do hidrogel na F1. O hidrogel aliviou o efeito estressante da seca sobre A durante a F1 e auxiliou nas recuperações. A adição de hidrogel contribuiu no crescimento, biomassa e qualidade das mudas no Post-Rec. As mudas de S. terebinthifolia apresentam plasticidade fenotípica com potencial de resiliência na recuperação. O uso do hidrogel alivia o efeito estressante da seca sobre a fisiologia das mudas, e contribui na recuperação das características de crescimento de maneira mais eficiente.
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