Efeito antifúngico do eugenol em cepas de Candida parapsilosis isoladas da cavidade oral de indivíduos saudáveis
Oliveira-Júnior, J. K.Oliveira, M. A. C.Sousa, R. V.Drumond, C. L.Soares, C. M.Silva, D. F.Sousa, J. P.Brito, S. A.Silva, G. M. T.Guerra, F. Q. S.Lima, E. O.
Resumo O objetivo foi isolar e identificar espécies clínicas de Candida parapsilosis da cavidade oral de indivíduos sem alterações bucais, como a candidíase oral. Posteriormente, foi avaliada a sensibilidade dessas cepas ao eugenol e à nistatina. Para tanto, foram determinadas a Concentração Inibitória Mínima (CIM), a Concentração Fungicida Mínima (CFM), a curva de morte do crescimento microbiano e a inibição de fatores de virulência através da micromorfologia. Foram selecionadas sete cepas, seis delas eram isolados clínicos de C. parapsilosis e uma era a cepa padrão American Type Culture Collection (ATCC®) 22019™. A CIM foi determinada em 256 μg/mL, o que coincidiu com a CFM em 100% das cepas testadas. O estudo micromorfológico demonstrou inibição de estruturas de virulência como pseudo-hifas e blastoconídios nas três concentrações analisadas. A curva de morte microbiana apresentou efeito fungicida após 24 horas de experimentação nas cepas estudadas. Portanto, o eugenol constitui uma molécula promissora para o tratamento de infecções fúngicas orais.
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