Atividade enzimática e alterações morfológicas em híbridos de milho inoculados com Azospirillum brasilense via tratamento de sementes e folhas
Müller, T. M.Tabaldi, L. A.Fipke, G. M.Cunha, V. S.Ribeiro, L. P.Martin, T. N.
Resumo As plantas possuem um sistema de defesa para minimizar o estresse causado pela deficiência de nutrientes. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações enzimáticas e morfológicas em híbridos de milho inoculados com Azospirillum brasilense. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado, composto por seis híbridos de milho inoculados com A. brasilense por meio de tratamento de sementes e aplicação foliar no estádio V2. Foram utilizados os seguintes híbridos: AG9045, AG8025, AG2040, Feroz, BG7051 e BG7060. As variáveis bioquímicas foram a peroxidação lipídica, a atividade das enzimas superóxido dismutase, guaiacol peroxidase e nitrato redutase (NR) e o nível de clorofila total e carotenóides. Foram analisadas na parte aérea e nas raízes, juntamente com as seguintes variáveis morfológicas: a área foliar (LA); peso seco da parte aérea; e o comprimento, área projetada, área superficial, diâmetro, volume, número de ramos e massa seca de raízes. Para a parte aérea, a maior atividade da SOD ocorreu no BG7060 quando A. brasilense foi aplicado no estádio V2, o que evitou danos aos lipídios da membrana. A atividade da NR das brotações foi maior para o controle do que para os tratamentos bacterianos, sendo que a presença da bactéria reduziu a atividade desta enzima. A bactéria apresentou eficiência para as variáveis área projetada de raiz e área superficial nos híbridos AG8025 e AG2040. Assim, os híbridos se comportam de maneira diferente na presença da bactéria, o que afeta positivamente a atividade das enzimas antioxidantes e aumenta o sistema radicular e o LA das plantas.
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