Resistência da madeira de Magonia pubescens (Sapindaceae), Dalbergia nigra e Machaerium amplum (Fabaceae) a Nasutitermes sp. (Blattodea: Termitidae)
Souza, S. A. GBaraúna, E. E. PLemes, P. GMota-Filho, T. M. MBrito, T. RBaldin, TCarvalho, L. RSchettino, SColen, FArantes, M. D. C
Os cupins do gênero Nasutitermes sp. (Blattodea: Termitidae), que se alimentam de celulose, podem tornar a madeira quebradiça e frágil. Este estudo teve como objetivo avaliar a resistência natural de três espécies nativas de madeira: Magonia pubescens (Sapindaceae), Dalbergia nigra e Machaerium amplum (Fabaceae) ao ataque de cupins Nasutitermes sp. e investigar a relação entre resistência, teor de extrativos e densidade anidra. Amostras de cada espécie de madeira foram submetidas a um processo de alimentação forçada com cupins Nasutitermes sp. por 30 dias. Após a exposição, a densidade anidra, teor de extrativos, porcentagem de perda de massa e mortalidade de cupins foram determinados para cada amostra. Dalbergia nigra apresentou resistência ao ataque de cupins e teve o maior teor de extrativos, com 13,14%. Por outro lado, M. amplum teve a maior perda de massa, com 5,37%, e o menor teor de extrativos, com 1,94%. Ambas as espécies mostraram uma correlação negativa entre perda de massa e teor de extrativos, mas nenhuma correlação com a densidade da madeira. Magonia pubescens teve a maior densidade, com 0,90 g/cm3. Machaerium amplum e M. pubescens causaram 100% de mortalidade de cupins, enquanto D. nigra causou 40% de mortalidade.
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