VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Estresse salino e fertilização orgânica sobre o crescimento e metabolismo bioquímico de mudas de Hylocereus costaricensis (pitaia vermelha)

Oliveira, L. MMendonça, VMoura, E. AIrineu, T. H. SFigueiredo, F. R. AMelo, M. FCeledonio, W. FRêgo, A. L. BMendonça, L. F. MAndrade, A. D. M

A pitaia vermelha (Hylocereus costaricensis) é uma promissora espécie, com elevado potencial de cultivo devido às qualidades organolépticas e funcionais de seus frutos. Entretanto, a salinidade da água de irrigação pode afetar o rendimento produtivo da cultura. Diante disso, materiais ricos em substâncias orgânicas podem minimizar os danos provocados pelo excesso de sais no solo e/ou na água. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de fontes de matéria orgânica como atenuante do estresse salino na produção e respostas bioquímicas de mudas de pitaia vermelha. O delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 × 5, com cinco fontes de matéria orgânica (húmus, esterco ovino, biofertilizante, composto orgânico e areia + solo) e quatro salinidade (0.6, 2.6, 4.6 e 6.6 dS m-1), com quatro repetições e duas plantas por vaso foi utilizado. O comprimento da parte aérea, comprimento da raiz, diâmetro do cladódio, número de cladódios, número de brotos, volume da raiz, massa seca da parte aérea, massa seca da raiz e massa seca total, razão da massa seca da raiz e da parte aérea, clorofila a, b e total, aminoácidos e os açúcares solúveis foram avaliados aos 120 dias após o início da aplicação dos tratamentos. A pitaia vermelha é moderadamente tolerante a salinidade. O composto orgânico e estrume ovino atenuam os efeitos nocivos da salinidade nas mudas de pitaia vermelha. Sob condições de estresse salino, as plantas aumentam os níveis de aminoácidos e açúcares totais.

Texto completo