Doses de ácido giberélico e estágio de maturação de frutos na germinação de sementes e vigor de plântulas de pitaya
Santos, T. PSá, M. EMalagutti, E. SPinto, M. SFerreira, A. F. AMonteiro, L. N. HSilva, A. C. CSoutello, R. V. GRodrigues, M. G. F
Com o crescente interesse no seu cultivo, estudos na produção de pitaya ((Selenicereus undatus (Haw.) D.R. Hunt, família Cactaceae) é de fundamental importância quando se busca novas técnicas para o incremento do cultivo e garantia de um pomar homogêneo e produtivo. Objetivou-se avaliar a influência do uso de diferentes concentrações de ácido giberélico e do estágio de maturação de frutos na germinação de sementes e vigor de plântulas de pitaya vermelha da polpa branca, tendo em vista a qualidade fisiológica de mudas produzidas a fim de subsidiar trabalhos de melhoramento genético e conservação da espécie. Foram utilizadas sementes de frutos de pitaya vermelha da polpa branca em dois estágios de maturação (fisiologicamente maduros e conservados à 10°C em BOD por 3 meses), tratadas com diferentes concentrações de ácido giberélico: 0, 50, 100 e 500 mg/L. Foi possível observar que houve influência do armazenamento de frutos na germinação, emergência e crescimento das plântulas em função das concentrações de ácido giberélico. Assim, verifica-se que, no caso de sementes extraídas de frutos maduros de pitaya vermelha da polpa branca, quando semeadas nas condições do presente estudo, é necessário a utilização de GA3 para incrementar a emergência e o vigor das plântulas, com doses ótimas variando entre 150 e 300 mg/L. No caso da necessidade em armazenar os frutos de pitaya para a posterior retirada de sementes, também nas mesmas condições de semeadura do presente estudo, observa-se que, em síntese, é necessária a utilização de GA3, porém em doses maiores do que o observado no primeiro, sendo de, no mínimo, 500 mg/L. O presente estudo mostra que há influência do estágio de maturação dos frutos de pitaya vermelha de polpa branca para retirada de sementes sobre a qualidade das mudas, concluindo que o uso de sementes extraídas de frutos maduros, sem fermentação, é mais adequado para esta finalidade.
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