Sinergismo de nitrogênio e potássio influencia na produtividade e qualidade de Dioscorea cayennensis
Silva, O. P. ROliveira, A. PCruz, J. M. F. LSilva, L. D. RSousa, V. F. OFarias, O. RNunes, J. CNascimento, I. R. SMartins, J. V. S
Objetivou-se avaliar a produtividade, qualidade, incidência de nematoides, teor de clorofila e macronutrientes primários foliares do inhame em função das doses de nitrogênio e potássio. O delineamento experimental de blocos casualizados foi utilizado em esquema fatorial (5 x 5), com cinco doses de nitrogênio (0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1 de N), e cinco doses de potássio (0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1 de K2O), com quatro repetições. As características avaliadas foram à massa média, produtividade total e comercial de túberas, teor de amido, cinzas, teor de N, P e K foliar, clorofila e a incidência de nematoides. A massa média de túberas foi de 1,935 kg com uso de 133 kg ha-1 de N e 105 kg ha-1 de K2O. A dose de 178 kg ha-1 de N proporcionou máxima produtividade total de túberas (22,56 t ha-1). As doses de 132 kg ha-1 de N e 118 kg ha-1 de K2O, foram responsáveis pela produtividade máxima de túberas comerciais de 20,35 t ha-1. Os teores de N e K foliar, amido e cinzas ficaram dentro padrão para o inhame. A incidência de Meloidogyne, Scutellonema e Pratylenchus foram reduzidas com aumento das doses de efeito simples de N e K2O. A clorofila máxima foi observada na dose de 240 kg ha-1 de N. A interação nitrogênio e potássio apesar dos efeitos antagônicos sobre o acúmulo de P foliar e amido, promove aumento da produtividade e massa média de túberas comerciais, consequentemente, garante a rentabilidade do cultivo de inhame.
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