Mutagenicitade e antimutagenicidade de Salacia crassifolia (mart. Ex. Schult.) G. Don. avaliadas pelo teste de Ames
Carneiro, C. CVéras, J. HolandaGóes, B. R. LimaPérez, C. NChen-Chen, L
Salacia crassifolia (Mart. Ex. Schult.) G. Don. é uma árvore que pertence à família Celastraceae e ocorre especialmente no Cerrado Brasileiro. Suas folhas, caule, sementes e frutos são popularmente utilizados para vários fins medicinais, tais como antitumoral, antirreumático, anti-inflamatório e antimicrobiano. Neste estudo, nós avaliamos as atividades mutagênica e antimutagênica de frações da casca do caule de S. crassifolia (hexânica, acetato de etila e hidroalcoólica) pelo ensaio de mutagenicidade de Ames em Salmonella typhimurium, cepas TA98 e TA100. Pelos resultados obtidos todas as frações de S. crassifolia não aumentaram significativamente o número de revertentes prototróficas para histidina (His+) em ambas as cepas de S. typhimurium testadas (p > 0.05), sugerindo ausência de mutagenicidade. Em relação à antimutagenicidade, as frações acetate de etila e hidroalcoólica reduziram significativamente o número de colônias revertentes His+ induzidas pelo controle positive para a cepa TA98 (p < 0.05), demonstrando sua aço protetora contra a mutagenicidade induzida por 4-nitroquinolile1-oxide, enquanto a fração hexânica não demonstrou efeito antimutagênico nesta cepa. Na cepa TA100, todas as frações de S. crassifolia protegeram o DNA contra a ação lesiva de azida sódica, e a fração hexânica exibiu a maior proteção desse trabalho. Assim, concluímos que as frações de S. crassifolia testadas neste estudo poderiam ser utilizadas em quimioprevenção.(AU)
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