VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 368-374

Atividade antifúngica do linalol em casos de Candida spp. isolados de indivíduos com candidíase oral

Dias, I. JTrajano, E. R. I. SCastro, R. DFerreira, G. L. SMedeiros, H. C. MGomes, D. Q. C

Este estudo analisou a atividade antifúngica do fitoconstituinte linalol em cepas de Candida ssp, in vitro, isolados de pacientes com o diagnóstico clínico de candidíase oral associado ao uso de prótese dentária. As amostras biológicas foram coletadas de 12 pacientes portadores de próteses totais ou próteses parciais removíveis e que apresentavam características de mucosa eritematosa difusa ou pontilhadas, indicando um diagnóstico clínico de candidíase. Para identificar colônias de fungos do gênero Candida, as amostras foram semeadas em CHROMagar Candida®. A atividade antifúngica do linalol, um componente insaturado monoterpene de óleo de manjericão, foi realizada através da técnica de microdiluição em caldo. Em seguida, a concentração inibitória mínima (MIC), as duas concentrações consecutivas mais fortes e os controles positivos foram subcultivados em placas de Agar Sabouraud Dextrose para determinar a concentração fungicida mínima (MFC). Os experimentos foram realizados em triplicata e a nistatina foi usada como controle positivo em todos os testes. O diagnóstico de candidíase oral foi comprovado em oito pacientes (66,6%) e as espécies de fungos mais prevalentes foram Candida albicans (37,5%), seguido por Candida krusei (25,0%); e Candida tropicalis (4,2%). A melhor atividade antifúngica do linalol foi observada em Candida tropicalis (MIC = 500 mg/ml), seguido por Candida albicans (CIM = 1,000 mg/mL), e Candida krusei (CIM = 2,000 mg/mL). Sob as condições do estudo e com base nos resultados obtidos, pode-se concluir que as estirpes de Candida testadas foram susceptíveis a linalol.(AU)

Texto completo