Forrageiras tropicais: anatomia e morfometria de plantas cultivadas em áreas com síndrome da morte de pastagens
Ribeiro-Júnior, N. GFagundes, O. SBenevenuti, A. SYamashita, O. MRossi, A. A. BCarvalho, M. A. CSilva, I. V
Foram analisadas raízes e folhas de Panicum maximum Tanzânia, Mombaça e Massai; Urochloa brizantha Piatã, Marandu e Xaraés; Urochloa humidicola Llanero; Urochloa ruziziensis Ruzizienses; Urochloa hybrida Mulato II e Cynodon nlemfuensis Estrela-roxa, procurando identificar caracteres relacionados à melhor adaptação ao ambiente e à qualidade nutritiva das forrageiras. As dez cultivares foram semeadas em blocos inteiramente casualizados com três repetições. Após estabelecidas foi coletado material vegetativo, do qual lâminas histológicas foram confeccionadas a partir de secções do terço médio de raízes e folhas. Foram observadas diferenças significativas (p>0,05) nas raízes: maior volume de células epidérmicas (28,62 µm) e diâmetro total (1926,41 µm) de Llanero; em Estrela-roxa maior espessura do cilindro vascular (975,09 µm) e número maior de protoxilemas (42,25) e formação de aerênquimas nas cultivares Piatã, Mulato II, Xaraés, Massai, Llanero, e Estrela-roxa; Nas folhas, foram constatadas maiores proporções de células buliformes (121,07 µm) e mesofilo foliar mais espesso (263,63 µm) em Llanero; em Xaraés e Marandu maiores proporções de fibras esclerenquimáticas; em Massai menores resultados para quantidade de fibras. Conclui-se que as cultivares Estrela-roxa, Llanero e Massai apresentam maior adaptabilidade ao ambiente e melhor qualidade nutritiva.(AU)
Texto completo