VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 332-339

Estabilidade térmica e fotoestabilidade do potencial antioxidante de Spirulina platensis em pó

Colla, L. MBertol, C. DFerreira, D. JBavaresco, JCosta, J. A. VBertolin, T. E

Este trabalho objetivou avaliar a estabilidade térmica e a foto-estabilidade do potencial antioxidante (PA) da biomassa da Spirulina platensis. A estabilidade térmica foi avaliada a 25ºC, 40ºC e 50ºC por 60 dias. A foto-estabilidade foi avaliada usando luz UV (15 W, λ = 265 nm) e fluorescente (20 W, 0.16 A, fator de potência FP > 0.5, 50/60 Hz, 60 lm/w, 1200 lm) por 90 dias em cápsulas, vidro e placas de Petri. O PA da biomassa nessas condições foi determinado em intervalos de tempo (a cada 7 e 30 dias nos estudos de estabilidade térmica e foto-estabilidade, respectivamente), usando a indução da oxidação de um sistema lipídico por calor e aeração. Neste sistema lipídico, a biomassa submetida à degradação foi usada como antioxidante. A cinética da reação foi determinada pelo método de Arrhenius. A degradação térmica seguiu uma cinética de zero ordem, enquanto que a fotodegradação seguiu uma cinética de primeira ordem. O PA diminuiu 50% depois de 50 dias a 25°C. A 40°C e 50°C, o PA diminuiu mais de 50% depois de 35 e 21 dias de exposição, respectivamente. A diminuição do PA da Spirulina foi mais sensível à luz UV e fluorescente. Depois de 30 dias de exposição, o PA diminuiu mais de 50% em todas as condições de armazenamento testadas. O potencial antioxidante da Spirulina platensis é facilmente diminuído quando a biomassa é exposta ao calor e a luz, indicando a necessidade de cuidados durante seu armazenamento..(AU)

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