Influence of the vegetation management of the leeves in irrigated rice organic in diversity of Hymenoptera parasitoids
Simões-Pires, P. R.Jahnke, S. M.Redaelli, L. R.
Resumo Entre os inimigos naturais de insetos pragas em campos de arroz, parasitoides são especialmente notáveis. Para melhor entender a dinâmica espaço-temporal destes insetos, os objetivos desse estudo foram descrever e comparar os grupos de parasitoides em campos de arroz orgânico irrigado utilizando duas abordagens de manejo da vegetação das taipas, e relacioná-los com os estádios fenológicos da cultura (plântula, vegetativo e reprodutivo). As amostragens foram realizadas em uma plantação localizada em Viamão, RS. A área total de 18 ha foi dividida em duas partes: uma subárea não roçada (NR) na qual a vegetação espontânea das taipas foi mantida, e uma roçada (R) subárea em que a vegetação das taipas foi roçada mensalmente. Em cada subárea, quatro armadilhas Malaise consideradas pseudo-réplicas foram instaladas e mantiveram-se no campo durante 24 horas, em cada local de amostragem. As coletas ocorreram duas vezes por mês, desde o início do cultivo (outubro de 2012) até a colheita (março de 2013). Um total de 3.184 himenópteros parasitoides foram coletados: 2.038 indivíduos na subárea NR e 1.146 na R. Foram identificadas 458 morfoespécies, distribuídas em 24 famílias. Mymaridae foi a mais abundante e Eulophidae a mais rica para ambas as subáreas. Um total de 198 morfoespécies foi compartilhado entre as subáreas, incluindo Platygastridae, Eulophidae e Mymaridae, que foram as famílias com o maior número de espécies compartilhadas. A riqueza e a abundância de parasitoides variou de acordo com as fases de desenvolvimento fenológico da cultura, com pico de abundância registrado no período vegetativo. O Índice de Morisita identificou três grupamentos indicando uma similaridade relacionada às fases da cultura, plântula, vegetativo e, na pós-colheita.
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