Resposta de Rhinella arenarum larvae a meio electrolítico e não electrolítico com aumento escalonado da osmolaridade
Ferrari, Lde la Torre, FRSalibián, A
Avaliou-se o balanço hídrico e o limite superior de tolerância osmótica em larvas pré-metamórficas do Rhinella arenarum (etapa 26 de Gosner) sob condições de incubação semiestáticas, num meio eletrolítico (NaCl) e não eletrolítico (manitol), seguindo um protocolo de aumento progressivo da pressão osmótica do meio. A quantificação das respostas se efetuou por meio da medição dos valores de peso úmido e seco e do cálculo, a partir destes, do conteúdo de água, como variável derivada indicativa do equilíbrio hídrico. A análise estatística foi realizada usando análise univariada e multivariada. As larvas conseguiram sobreviver em soluções eletrolíticas e não eletrolíticas até 200 mOsm. A função discriminante foi a melhor ferramenta para descrever as respostas dos animais ao estresse osmótico ambiental. Os resultados foram comparados com os obtidos em estudos anteriores, usando um protocolo de exposição aguda aos mesmos meios de incubação usados neste estudo. Concluiu-se: a) a análise multivariada é a aproximação adequada para descrever as respostas das larvas às mudanças nos parâmetros físico-químicos do seu meio; e b) tanto a aclimatação progressiva, como as exposições agudas às soluções experimentais induziram as respostas semelhantes.(AU)
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