VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Evaluation of the genotoxic potential of Austroplenckia populnea (Reiss) Lundell chloroform fraction from barkwood extract in rodent cells in vivo

Ribeiro, JC.Andrade, SF.Bastos, JK.Maistro, EL.

O possível efeito genotóxico da fração clorofórmica de cascas de caule de Austroplenckia populnea foi testado in vivo em células do sangue periférico de camundongos Suíços pelo ensaio cometa, e o seu possível efeito clastogênico foi investigado em células de sangue periférico de camundongos Suíços e células da medula óssea de ratos Wistar, respectivamente pelos testes do micronúcleo e de aberrações cromossômicas. Os animais foram tratados por via oral com três concentrações do extrato: 300, 600 e 900 mg.kg-1 de peso corpóreo. Células do sangue periférico dos camundongos foram coletadas 4 e 24 horas após o tratamento para a realização do ensaio cometa, e 48 e 72 horas para o teste do micronúcleo. Células da medula óssea dos ratos Wistar foram coletadas 24 horas após o tratamento para os testes do micronúcleo e de aberrações cromossômicas. Os resultados mostraram que a fração clorofórmica do extrato de A. populnea induziu um pequeno aumento no número médio de danos ao DNA nas células sanguíneas nas três concentrações testadas, mas tal aumento não foi estatisticamente significativo. Nos testes do micronúcleo e de aberrações cromossômicas não houve um aumento significativo no número médio de eritrócitos policromáticos micronucleados (EPM) dos camundongos, bem como nos EPM e aberrações cromossômicas nas células da medula óssea dos ratos, em nenhuma das doses testadas. Nossos resultados nos permitem concluir que, pelo ensaio cometa, a fração clorofórmica de cascas do caule de A. populnea não apresentou efeito genotóxico, e, pelos testes do micronúcleo e de aberrações cromossômicas, o extrato não mostrou efeitos clastogênicos e/ou aneugênicos nas células analisadas dos roedores.

Texto completo