Vegetation structure in cerrado physiognomies in South-eastern Brazil
A. BATALHA, M.MANTOVANI, W.N. de MESQUITA JÚNIOR, H.
Estudamos três fisionomias do cerrado (campo cerrado, cerrado sensu stricto e cerradão) em uma reserva com 1.225 ha, situada no munícipio de Santa Rita do Passa-Quatro (21°36-38'S e 47°36-39'W), Estado de São Paulo, com o objetivo de comparar a estrutura da vegetação, tanto do componente arbustivo-arbóreo quanto do herbáceo-subarbustivo. Como descritores da estrutura da comunidade, utilizamos a riqueza, a densidade, a área basal, o volume cilíndrico e a diversidade. Em cada uma das três fisionomias, lançamos aleatoriamente 10 parcelas de 40 m², em que amostramos as plantas lenhosas com diâmetro do caule no nível do solo maior ou igual a 1 cm (componente arbustivo-arbóreo), com subparcelas de 2,5 m², em que amostramos as plantas lenhosas com diâmetro do caule no nível do solo menor do que 1 cm e todas as não-lenhosas (componente herbáceo-subarbustivo). No componente arbustivo-arbóreo, encontramos diferenças significativas entre as fisionomias para a riqueza, a densidade e o volume cilíndrico. O volume cilíndrico aumentou do campo cerrado ao cerradão, enquanto a riqueza e a densidade foram maiores no cerrado sensu stricto. Para o componente herbáceo-subarbustivo, detectamos diferenças em todas as variáveis, que foram maiores nas fisionomias savânicas, campo cerrado e cerrado sensu stricto, do que nas fisionomias florestal e cerradão. O volume cilíndrico foi a melhor variável para distinguir diferenças entre as fisionomias. A similaridade florística seguiu o gradiente campo cerrado-cerrado sensu stricto-cerradão, e a diversidade beta foi maior para o componente herbáceo-subarbustivo.
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