Vertebrate florivory of vascular epiphytes: the case of a bromeliad
Palacios-Mosquera, Y.Mondragón, D.Santos-Moreno, A.
Resumo Acredita-se que a prevenção da herbivoria dos vertebrados é um dos possíveis impulsores da evolução da epífita. A literatura escassa sugere que a herbivora em epífitas está relacionada principalmente ao ataque de insetos as estruturas reprodutivas. Em uma floresta de pinheiros observamos que quase da todas as inflorescências de uma bromélia epífita (Tillandsia carlos-hankii) apresentavam sinais de florivoria; o grau de danos sugeria que herbívoros majores (vertebrados) pudessem estar envolvidos. Para avaliar a intensidade do dano de florivoria de vertebrados, registramos a porcentagem de indivíduos danificados em quadrantes de 500 m2 durante duas estações de florescimento. Para identificar possíveis herbívoros vertebrados, instalamos 20 estações de captura mista e analisamos o conteúdo estomacal de vertebrados capturados. Além disso, foram instaladas 10 foto-armadilhas focadas em bromélias. A florivoria foi observada em 62% dos indivíduos durante a primeira estação de floração e 77% na segunda. Os vertebrados associados à florivoria foram pássaro, Icterus bullockii (Aves, Passeriformes, Icteridae), um esquilo Sciurus aureogaster (Mammalia, Rodentia, Sciuridae) e ratos, Peromyscus gratus, P. levipes e P. aztecus (Mammalia, Rodentia, Cricetidae). Assim, nossos resultados sugerem que epífitas vasculares são usadas como recurso facultativo para estes animais durante as estações, quando os recursos preferidos estão escassos.
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