Antifungal susceptibility profile of diferent yeasts isolates from wild animals, cows milk with subclinical mastitis and hospital environment
F. Mendes, J.L. Gonçalves, C.F. Ferreira, G.A. Esteves, I.H. Freitas, C.P. V. Villarreal, J.R. B. Mello, J.C. A. Meireles, M.S. Nascente, P.
Resumo As infecções por leveduras têm adquirido grande importância, devido ao aumento da sua frequência em pacientes imunocomprometidos ou pacientes submetidos a técnicas diagnosticas e terapêuticas agressivas, e devido sua alta morbidade e mortalidade. Paralelamente tem-se observado um incremento na aparição de novas espécies patógenas difíceis de diagnosticar e tratar. O objetivo desse estudo foi avaliar a suscetibilidade in vitro de 89 leveduras de diferentes origens frente aos antifúngicos Anfotericina B, Voriconazol, Fluconazol e Fluocitocina pelo Sistema Vitek® 2. O antifungigrama foi realizado automaticamente pelo Vitek® 2 Compact. A origem das leveduras foi: Grupo 1- Microbiota de Animais Silvestres (S) (26/89), 2- Leite com mastite bovina subclínica (L) (27/89) e 3- Ambiente Hospitalar (H) (36/89). Das 89 leveduras submetidas à carta Vitek®, 25 (20.09%) foram resistentes ao fluconazol, oito (8.99%) à anfotericina B, três (3.37%) ao voriconazol, e nenhuma amostra mostrou-se resistente a fluocitosina. O grupo três (H) foi mais resistente ao fluconazol que os demais, já o dois (L) foi mais resistente ao voriconazol e a anfotericina B que os outros dois. O fluconazol pode ter apresentado maior número de resistências devido ser um fármaco comumente usado principalmente em humanos. As leveduras isoladas de humanos apresentaram maior número de resistências aos fármacos testados do que as leveduras isoladas de animais silvestres. O que pode ocorrer devido a uma maior exposição dos humanos aos fármacos em relação aos animais que vivem isolados em ambientes selvagens e na maioria dos casos nunca teve contato com fármacos de qualquer origem.
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