AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA DE METAIS EM ÁGUAS REPRESADAS DO SUDESTE DE SÃO PAULO, BRASIL
Helena MAIER, MariaTAKINO, MithineLadislau STEMPNIEWSKI, Hélio
Como parte do projeto "Tipologia de Reservatórios do Estado de São Paulo" (Iniciativa FAPESP) foram estudados 17 reservatórios localizados em rios da Bacia do Paraná (8), do Ribeira de Iguape (4), do Paraíba do Sul (2) e Complexo Billings (3), a maioria recentes e de profundidade inferior a 30 m. A região estudada (43°31' - 48°57'W e 22°40' - 24°20'S), apresenta duas estações climáticas, chuvosa-quente (outubro a março) e fria-seca (abril a setembro). Realizaram-se, em 1979, determinações trimestrais de íons metálicos por espectrofotometria de absorção atômica. As concentrações máximas registradas (ppm) foram: 3,11 Fe; 3,18 Mn; 1,49 Al e 0,03 Cd em represas da Bacia do Paraná; 0,1 Pb e 0,04 Ni em represas da Bacia do Paraná e do Ribeira de Iguape; 0,3 Zn., 0,09 Cr, 0,08 As e 0,04 Ni em represas do Complexo Billings. Não foram encontrados além do limite mínimo de detecção: Cu(0,02 ppm), B (l,0 ppm) e Ag (0,05 ppm). A sensibilidade das dosagens, por ser menor que o limite de toxidez de alguns metais, não permitiu a detecção de teores tóxicos de Ag e Cu, o mesmo sucedendo para Cd (0,02 ppm) e Pb (0,05 ppm), embora concentrações mais altas de Cd e Pb tenham sido registradas. Concentrações de íons metálicos, consideradas tóxicas para organismos aquáticos, foram encontradas nas 4 bacias estudadas: Cr (0,05 - 0,09 ppm) para zooplâncton em 4 represas, Pb (0,05 0,l0 ppm) para peixes e
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