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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Adição de farinha de Aurantiochytrium sp. na dieta afeta a imunidade e resistência ao choque térmico do camarão-branco-do-pacífico

Rocha, Jamilly SousaSoares, MarianaGuimarães, Ariane MartinsSchleder, DElano DiasSeiffert, Walter QuadrosVieira, Felipe do Nascimento

Avaliou-se a digestibilidade, os parâmetros imunológicos e a resistência ao choque térmico a baixa temperatura em Litopenaeus vannamei alimentado com dietas contendo diferentes proporções de farinha da microalga Aurantiochytrium sp. (0; 0,5; 1 e 2%). Inicialmente, foi determinado o coeficiente de digestibilidade aparente do ingrediente. A digestibilidade da farinha da microalga foi alta para proteína (74,9%), e em torno no 60% para lipídeos em geral, sendo que para o ácido graxo docosahexaenóico (DHA) foi de 55,61%. Posteriormente, o cultivo com o aditivo alimentar foi realizado em sistema de água clara, contendo 25 camarões (peso inicial 4,89 ± 0,27 g) por tanque de 400 L, alimentados quatro vezes ao dia. Após o período de três semanas, foram avaliados os parâmetros imunológicos e realizado o choque térmico. Os animais alimentados com 0,5% e 1% da microalga na dieta apresentaram melhor sobrevivência ao choque térmico. Nas análises imunológicas, o título aglutinante do soro foi significativamente superior (p <0,05) nas adições de 0,5 e 2% da farinha da microalga, e a atividade da fonoloxidade (PO) na adição de 1% (p <0,05). Conclui-se que a farinha de Aurantiochytrium sp. tem bom aproveitamento de seus nutrientes por L. vannamei e sua adição na dieta (0,5 e 1%) aumentou a resistência dos camarões à variação térmica.(AU)

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