Mortalidade do camarão branco do Pacífico submetido ao estresse hipotérmico e hipossalino
Pontinha, Vitor de AlmeidaVieira, Felipe do NascimentoHayashi, Leila
Alterações abruptas nos parâmetros da qualidade da água têm forte influência no crescimento, sobrevivência e resistência às doenças dos camarões marinhos cultivados. Entretanto, ao contrário da determinação dos níveis tóxicos de substâncias que afetam 50% da população, protocolos padrão para testes de estressores não tóxicos são muitas vezes negligenciados. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a temperatura (TL50) e salinidade (SL50) letal para 50% da população. Camarões juvenis pesando entre 10 e 12 g e pós-larvas de 17 dias cultivados à temperatura de 28 °C e salinidade de 32 foram submetidos ao estresse hipotérmico por uma hora nas temperaturas de 7°C, 10°C, 11,5°C, 13°C e 16°C (juvenis), ou 72 horas nas temperaturas de 11°C, 12°C, 13°C e 14°C (pós-larvas). Além do estresse hipotérmico, juvenis foram submetidos por 24 horas ao estresse hipossalino em águas contendo salinidade de 0, 3, 6 e 9, e pós-larvas por 72 horas em água contendo salinidade de 0, 1,5, 3, 4,5 e 6. As taxas de mortalidade foram determinadas após estes períodos. A TL50 calculada foi de 11,7°C para os juvenis e 12,9°C para as pós-larvas, e a SL50 calculada foi de 2,4 e 1,8 para juvenis e pós-larvas, respectivamente.(AU)
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